Já morreram 50 jornalistas no conflito no Médio Oriente

Maioria são palestinianos.

A guerra no Médio Oriente já matou 50 jornalistas e trabalhadores dos meios de comunicação, informa o balanço do Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), esta terça-feira, acrescentando que a maioria das vítimas são palestinianos.

A assessoria de imprensa do Governo de Israel afirmou, no dia 9 de novembro, que a AP, a Reuters, a CNN e o The New York Times deviam dar explicações sobre o facto dos seus jornalistas terem “filmado o assassinato de civis, o abuso de cadáveres e o sequestro de homens e mulheres”, o que consideram que “ultrapassa todas as ‘linhas vermelhas’ profissionais e morais”. 

Também na semana passada, a CPJ informou que os jornalistas que cobrem a guerra de Gaza o fazem “em condições terríveis”, com poucos mantimentos e no meio de bombas. 

O Ministério da Saúde de Gaza, gerido pelo Hamas, disse hoje que cerca de 13.300 pessoas já foram mortas desde o início das operações militares israelitas em Gaza.