Eis a quarta Républica, o futuro de Portugal

Qual é o símbolo da nacionalidade, a marca da pátria lusitana dos últimos vinte anos pelo mundo fora? O CR7. Não há outra, e por isso prevejo uma nova república, a quarta, em regime presidencialista, como francês.

Nesta alegria de país, que sobrevive atolado em banqueiros e políticos cabeçudos, num perpétuo ambiente de palhaçadas no parlamento, pouco mais há para fazer quando chega esta época do Entrudo/ Carnaval. Uma chatice. Então, como no Carnaval ninguém leva a mal, permitam-me levantar o véu da minha bola de cristal, antevendo um futuro Portugal:

O mote estava dado pela atual imagem oficial do estado português, travestindo a bandeira nacional naqueles quadrados rubro e verde, separados por uma bola amarela.  A bola claro que é a do futebol, naturalmente o verde é da relva e o vermelho dos cartões mostrados pelos juízes aos adversários dos principais clubes nas provas nacionais, ilustrando deste modo ao jeito de Pedro Almodóvar, o estado da corrupção a que chegámos. Está explicado. Quem não percebeu isto, é porque não percebe nada dos últimos 50 anos da história de Portugal.

Uma vez que o nosso hino A Portuguesa é uma espécie de plágio da Marselhesa, e a imagem da Républica uma cópia da Marianne, vamos, pois até ao fim desse desígnio francês. Quem não souber o que é a Marianne, consulte o meu médico de família, o Dr. Google.

Qual é o símbolo da nacionalidade, a marca da pátria lusitana dos últimos vinte anos pelo mundo fora? O CR7. Não há outra, e por isso prevejo uma nova república, a quarta, em regime presidencialista, como francês.

Desde logo o Cristiano Ronaldo eleito, seria plebiscitado como Presidente da República, ficando com o poder de nomear o primeiro-ministro e através deste, formar o governo.

Neste, parece evidente que o ministro da economia será Jorge Mendes, o empresário da indústria do futebol com mais sucesso no mundo. Sim, o futebol é uma indústria como outra qualquer, há que largar os preconceitos provincianos dos doutores de Coimbra. A verdade nua e crua, é que precisamos de ter no governo, gente que não precise de nós.

Para a pasta da administração Interna o seu amigo e defesa central Pepe, porque não há ninguém como ele para dar porrada dentro das leis, e há urgência em pôr na ordem os agentes da ordem, para que à posteriori estes saibam fazer o mesmo ao povo. O povo gosta. De onde virá a célebre frase “quanto mais me bates, mais gosto de ti”? da sabedoria popular pois então, o povo gosta.

Perto desta área, o Sérgio Conceição com aquele seu ar de irrascível de sargento, de Mad Max dos treinadores, vai para o Ministério da Defesa comandar as tropas, que precisam de se rever num ministro sem modos, nem medo de rosnar. Em poucos meses desapareceriam estes magalas do Raúl Solnado, e teríamos de novo umas forças armadas, com orgulho e brio de o serem. Único senão para o Sérgio, será as fardas continuarão a ser de cor verde.

A quem esteja a rir, porque me socorro de figuras do futebol, lembro que a maioria deles trabalham desde a idade dos seis anos! A jogar futebol e a treinar cada vez mais duro. Eles sabem o que é sofrer e ganhar dinheiro, então, é desta gente que necessitamos no governo. E não dos pelintras das “jotinhas” que nunca trabalharam em lado nenhum, e só sabem ganhar dinheiro criando mais taxas, mais impostos. Não digo chega, não, mas digo basta. Parece o mesmo, mas não o é. O hábito não faz o monge.

Deixemo-nos de trivialidades, porque o assunto é sério: próximo ministro da Cultura terá de ser alguém profundamente conhecedor do património português, que seja e saiba o que é ser artista. E não vejo outro senão um músico, o cantor Emanuel. Ele que veio da guitarra clássica, atenção, para fundar a música pimba, esse verdadeiro pilar da cultura popular portuguesa pós 25 de abril. Conseguiu ultrapassar o António Ferro dos tempos de outrora, recriando uma nova identidade nacional, onde ricos e pobres dançam e se revêm, transformando-nos em bonecos animados fiéis ao Zé do Bordalo Pinheiro. Não somos já orgulhosamente sós, mas somos hoje dez milhões de manguitos, dez milhões de uma versão de Pinóquio à moda do Emanuel. É a pessoa certa, para o cargo certo.

Para ministra dos Negócios Estrangeiros, a Joacine Katar Moreira pode ser a personagem escolhida. Por tudo, são só qualidades: por ser mulher, por ser portuguesa e ter autênticas origens africanas, por andar de olhos esbugalhados, por nunca se perceber o que ela diz, e graças a deus, nem mesmo ela própria saber o que pensa. Tais atributos como é do conhecimento geral, são verdadeiras pérolas no meio diplomático! Por fim, porque ela sairia de cá calcorreando o mundo a dizer bem disto, em vez que por aqui permanecer, sempre a dizer mal. Seria um alívio para ela e para os jornalistas.

No ministério do Ambiente, o André Ventura, por razões evidentes. Se ele quer chegar a primeiro-ministro, tem de adquirir experiência antes, e vendo o exemplo do José Sócrates, nenhum ministério é melhor, do que este. Além disso, assim como assim, todos dizem que para criar um mau ambiente é a pessoa indicada.

O ministério das finanças pode ser entregue ao Fernando Madureira, porque para sacar dinheiro aos contribuintes portugueses, só nos falta um tipo destes. Bem organizado, sem pudor, ele e a sua equipa serão autênticos homens do fraque, ao serviço do erário público. O pior é que habituados como estamos a ser chulados, nem notaremos a diferença.

Para nos tratar da Saúde, os políticos têm feito um excelente trabalho. No entanto e dado que o Cristiano Ronaldo anda sempre agarrado à mãe, há quem diga que a futura ministra da Saúde possa vir a ser a avó da Mariana Mortágua. Porque apesar de ninguém saber onde anda, a senhora saberá o que é ser idosa, estando assim próxima dos mais necessitados em cuidados hospitalares e de geriatria. Outra possibilidade, caso a neta jamais admita que a sua avó seja ministra antes dela, é que o futuro ministro possa vir a ser o senhor Fernando Jorge Silva dos Santos. Não sabem quem é? E boa parte dos secretários de estado que temos tido, sabem?  Então, é uma figura pública descansem, nascida no dia 25 de abril. Conhecem-no sobretudo pelo seu cognome de “emplastro”, e desde que se transferiu do FC Porto para o SL Benfica, aumentou as probabilidades de sucesso na política. A grande vantagem dele, é a sua semelhança com o atual ministro da saúde, Manuel Pizarro. Parecem gémeos, e quando falam, parecem siameses.

No campo da Agricultura é importante que venha uma pessoa com sensibilidade para aquele meio insensível, que saiba dar valor à comida e bebida, pelo que é provável que seja o Barbas. Sim aquele inóspito personagem que há décadas come a relva não falhando um jogo na Luz, e sendo empresário da área da restauração, sabe melhor que muitos políticos sobre o que é trabalhar. Sobretudo sabe dar valor às vacas no prato e ao vinho no copo. E desde que haja vaca no prato e vinho no copo, o povo é sereno, como sabemos.

Naturalmente o Mário Nogueira, com aquele bigodinho à Quim Barreiros, tem sobejamente anos e anos de experiência em greves e manifestações de rua, acumulando um perfeito desconhecimento do que é dar aulas aos miúdos, merecendo por estes motivos vir a ser o nosso futuro ministro da Educação. Um aspeto a ter em conta, é a possibilidade do seu secretário de estado poder vir a ser o Jorge Jesus, terminando de vez com a vergonha dos acordos ortográficos.

Por fim a cereja em cima do bolo, quem será o primeiro-ministro do presidente Cristiano Ronaldo? Ora para ter mão nestas matrafonas todas, tem de ser alguém com o carisma do CR7 e nutrindo igualmente o carinho do povo: não vejo outro, senão aquele homem que disfarçado de mulher, fica igual à Ana Gomes, que como ninguém se incarna em padre, em treinador de futebol e em bêbado identificando-se assim facilmente com todos os portugueses, através destas feições. Ladies and Gentlemen, eis o professor doutor Herman José.  Com ele, tendo ascendência alemã, a União Europeia estará sempre connosco, acabaram-se as “gays pride” porque a tolerância será a 100% e podemos morrer pobres, mas pelo menos morremos a rir. Felizes, portanto. 

O Cristiano pode não ter ainda pensado nisto, mas dêem-lhe a ler esta minha crónica de opinião, e pode ser que um dia, tudo mude em Portugal. Basta ele candidatar-se, que ganha. Pior é difícil, e a esperança será a última a morrer. Connosco.