A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) inicia segunda-feira um ciclo de 18 plenários distritais. O ciclo culminará com uma manifestação, em Lisboa, a 5 de outubro, Dia Mundial do Professor.
“Vamos falar destas coisas que estão a acontecer agora, da recuperação do tempo de serviço, os horários “, revelou esta quarta-feira o secretário-geral. Segundo Mário Nogueira, as reuniões servirão para esclarecer como devem ser aplicados os novos quadros legais, face a “um conjunto de confusões e de equívocos” detetados nas escolas.
Os dirigentes sindicais vão também discutir com os professores a futura revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD), objetivos e “linhas vermelhas”, no âmbito da negociação com o Ministério da Educação, que terá início em outubro.
“Vamos preparar os processos negociais”, indicou Mário Nogueira, citado pela agência Lusa, depois de hoje ter reunido a estrutura sindical com as associações de diretores escolares (ANDAEP e ANDE), no Porto.
Em cima da mesa estará também o regime de recrutamento de professores por concurso e a gestão das escolas. “É nesse sentido que vamos fazer os plenários e também no sentido de criar um movimento para que no dia 5 de outubro possamos culminar esta ronda de plenários com uma iniciativa renovante, com uma participação significativa” de professores.
A concentração está marcada para as 14h00-14h30 no Rossio, em Lisboa, seguindo-se um desfile até ao Largo Camões, onde decorrerão as intervenções e outras iniciativas.
Depois da reunião de trabalho com os diretores escolares, a Fenprof tenciona também reunir com pais e encarregados de educação, no âmbito da habitual ronda por ocasião do início do ano letivo.
De acordo com Mário Nogueira, há cerca de 100.000 alunos que não têm pelo menos um professor.