O presidente bielorrusso, perdoou 32 pessoas detidas por “extremismo”, uma acusação usada com frequência contra opositores políticos. O anúncio, esta quarta-feira, da sua administração, foi o último antes das eleições presidenciais de 2025.
Nos últimos meses, Alexandr Lukashenko, no poder desde 1994, indultou diversas pessoas detidas por protestarem contra o Governo. 31 prisioneiros foram libertados no início de novembro, 67 foram soltos em setembro e outros 30 em agosto.
As identidades das 32 pessoas indultadas esta quarta-feira não foram divulgadas, mas segundo a presidência bielorrussa, a lista inclui oito mulheres e 24 homens. Destes, 27 sofrem de doenças crónicas e nove têm mais de 50 anos.
Segundo a ONG de direitos humanos Viasna, que também está na mira das autoridades, a Bielorrússia, um país com cerca de 10 milhões de habitantes, ainda tem cerca de 1.300 presos políticos.
Lukashenko, no poder há 30 anos, pretende concorrer a um novo mandato nas eleições presidenciais de 26 de janeiro de 2025.