Continuo este ano a tradição de me expor ao ridículo com estas previsões.
1. O projeto de eficiência governamental liderado por Elon Musk identifica e entrega centenas de biliões de USD de poupanças na burocracia pública. Poupanças são reinvestidas em menores impostos, desregulações e melhorias na saúde e educação. O dólar fortalece e a economia americana continua com o maior crescimento nas economias desenvolvidas.
2. CDU (Friedrich Merz) vence as eleições alemães, mas o partido de extrema-direita AfD fica em segundo com forte votação. Merz convida o AfD a coligação com uma agenda pro-crescimento, e reinvestimento na infraestrutura, defesa e economias alemãs. Depois de algum choque inicial o governo funciona bem e proporciona estabilidade, ambição e crescimento na Alemanha.
3. O Governo de François Bayrou não se aguenta mais do que alguns meses e Macron tem que escolher entre novas eleições, demitir-se ou convidar os partidos da oposição para coligação. Convida Le Pen a ser parceiro júnior do governo.
4. A China continua a arrefecer, mas os protestos sociais são mantidos ao mínimo com a continua expansão do controlo do estado e da segurança pelo partido. Aumento de tarifas dos USA criam mais desafios. A diplomacia promove os seus projetos em África, Rússia e na Ásia. A principal prioridade é separar a Europa dos Estados Unidos, mas os governos da Alemanha e França, com parceiros de direita continuam a aliança transatlântica.
5. A guerra na Ucrânia continua após tentativa de mediação de Donald Trump. As hostilidades escalam e ataques dentro da Rússia (militares e de operações especiais) aumentam. As tropas norte-coreanas sofrem altas perdas. Surgem alguns conflitos étnicos nas franjas da Federação Russa. A escalada finalmente força um armistício de meses para dar nova oportunidade a diplomacia.
6. O regime sírio mostra-se aberto ao Ocidente, alinhado à Turquia. Aos poucos a guerra em Gaza e no Líbano esvanece-se a pequenos, temporais e localizados confrontos. Israel assume controlo da segurança de Gaza e Líbano no sul do rio Litani. Países árabes normalizam relações com Israel sob a promessa deste passar a administração da segurança dos territórios ocupados a uma força capaz de garantir a paz e segurança.
7. O regime Islâmico do Irão cai. Não resiste a fortes sanções da Administração Trump, num ambiente de uma Rússia enfraquecida e uma economia chinesa a fraquejar. A comunidade da ONU procura formar um governo de unidade nacional, mas algumas fações marginais procuram independência (Curdistão, Baluchistão).
8. O regime de Montenegro continua em Portugal, devido a hábil equilíbrio de agendas com a oposição, falta de políticas de reforma, e vontade de Marcelo de concluir mandato sem novas eleições antecipadas.
9. A regulação da União Europeia recebe fortes críticas. Os governos de Alemanha e França sobre forte pressão interna de aumentar o crescimento económico, culpam as regulações de Bruxelas pela falta de empresas inovadores europeias.
10. O Brasil perde a confiança dos mercados financeiros dada o alto défice orçamental e enfrenta uma forte crise financeira. O real cai mais de 20%, e o FMI vem em auxílio para evitar a falta de pagamento de divida em dólares dos brasileiros. Millei vence as intercalares e continua reformas. Investimento direto estrangeiro chega para produção de gás em Xisto (Vaca Nueva) e lítio.
11. Trump propõe ‘Super-NATO’. Mínimo de 3% de PIB em investimento em defesa. Japão, Coreia e Austrália candidatam-se. Artigo 5 de proteção mútua apenas se aplica a Super-NATO.