Trump recoloca os EUA em primeiro lugar

Os americanos pagavam os canhões e a Europa comia a manteiga, com a casta a reservar para si uma boa parte dessa manteiga. Acabou.

Donald continua a ignorar a Europa nas grandes questões. Porquê? Porque pode». Lido por aí. E porque pode? Porque nos últimos 20 anos essa Europa se deixou afundar para cumprir agendas ideológicas divorciadas da realidade. Por falta de alertas? Não seguramente.
Há anos que o Chega e os seus congéneres europeus avisam que as questões de segurança são cruciais para a manutenção de uma sociedade livre e empreendedora. Chamaram-nos securitários e nazis. Agora perceberam. Tarde para eles.
Há anos que acusamos a oligarquia de favorecer uma imigração descontrolada que iria destruir a coesão social das nações europeias. Chamaram-nos xenófobos e racistas. Agora perceberam. Tarde para eles.
Há anos que avisamos que políticas fiscais esmagadoras estavam a destruir a classe média, esse esteio de sociedades equilibradas e produtivas. Chamaram-nos fascistas. Agora perceberam. Tarde para eles.
Há anos que alertamos para que o esoterismo climático iria destruir a indústria e a agricultura devido aos custos exorbitantes da energia, empobrecendo a Europa. Chamaram-nos terraplanistas. Agora estão a perceber. Tarde para eles.
Há anos que clamamos contra a monomania regulamentadora de Bruxelas porque ela iria matar a iniciativa e o investimento privados. Chamaram-nos nacionalistas retrógrados. Agora estão a perceber. Tarde para eles.
Há anos que dizemos que o tropismo para tudo querer controlar e em tudo ter uma última palavra a dizer iria impedir um ambiente favorável ao desenvolvimento de indústrias de ponta no campo das novas tecnologias. Chamaram-nos conspiracionistas. Agora estão a perceber. Tarde para eles.
Mas só estão a perceber porque bateram de frente contra a realidade. E a realidade é um Presidente dos Estados Unidos que decidiu recolocar o seu país no centro das coisas, a inverter o constante declínio do seu poder e nada disposto a pagar os delírios ideológicos, os luxos desmedidos e o dolce far niente da casta instalada nas capitais da União Europeia controlada pela super casta amesendada em Bruxelas. Voltando ao célebre dilema da ‘manteiga ou canhões’, a situação era esta: os americanos pagavam os canhões e a Europa comia a manteiga, com a casta a reservar para si uma boa parte dessa manteiga. Acabou. A casta vai ter de se fazer ao mundo. Custou-lhes horrores, mas perceberam. Perceberam, mas tarde para eles. Tarde, porque desprovidos de capacidade para dar a volta por cima e fazer-se à vida. Demasiados anos a viver por conta do tio rico da América e à conta dos ‘deplorable’ e dos ‘red neck’ dos seus respetivos países. Com o seu Titanic a afundar, uns irão para o bar beber o champagne que sobra. Outros, atropelando tudo e todos, bater-se-ão por um lugar nas baleeiras. Outros, poucos, os que mais têm a perder, tentarão resistir.
Sim, alguns tentarão resistir, instrumentalizando a Justiça e aplicando uma censura cada vez mais óbvia: Blindando constituições (Alemanha) anulando judicialmente eleições quando o vencedor lhes não interessa (Roménia) ou encarcerando quem proclama verdades incómodas (Inglaterra). Mais tentativas farão, mas o fim da casta é inevitável, porque o povo das Nações da Europa mantém o seu instinto de sobrevivência. Por mais linhas vermelhas que os oligarcas tentem traçar, esse instinto virá sempre à tona. E nada mais forte do que o instinto de sobrevivência de um homem ou de um povo.