No novo mundo das cozinhas já só faltam novas bancadas para tantos brinquedos tecnológicos.
Nas últimas duas décadas, a torradeira ou o micro-ondas perderam o protagonismo quase exclusivo para os robôs multifunções que prometeram transformar a vida gastronómica caseira. E cumpriram. A arte de servir uma lasanha ou um arroz de polvo após cumprir uma sequência de passos numa única máquina tornou-se um truque de magia até para os cozinheiros amadores. E a nova pitada tecnológica também alimentava a curiosidade na nova forma de cozinhar.
Tornar esta divisão da casa numa espécie de mundo encantado não parece ser tarefa fácil, mas a prova de que as novidades seguem a todo o ritmo é a falta de espaço para tanta inteligência.
Da panela smart às novas fritadeiras igualmente competentes, a cozinha transformou-se num laboratório de alimentos onde brilha o selo high tech.
À falta de alta qualidade resta sempre a alta tecnologia nas prateleiras.
Do liquidificador ao jarro elétrico, do antigo robô faz tudo às novas air fryer, que fazem tudo mas ainda mais facilmente, não faltam novas receitas para os dias modernos. Só falta o tempo, o que na maioria das vezes obriga a encontrar nos take away e nas encomendas a solução final – ou a frigideira, sempre à mão no armário dos utensílios pouco inteligentes.
E para fechar um café, outra máquina que se revelou indispensável. As cozinhas prometem continuar cada vez mais apelativas com a guerra de espaço nas prateleiras a jogar com o critério da decoração. Futuramente não será necessário retificar temperos, só será preciso confirmar o sinal Wi-Fi e as novas definições que a Inteligência Artificial vem refogando para as cozinhas e para a nova fornada de chefes do lar.