O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê para esta segunda-feira “enrte o meio da manhã e o fim da tarde” aguaceiros, que poderão ser por vezes fortes, de granizo e acompanhados de trovoada nas regiões Centro e Sul.
A situação meteorológica levou à emissão de aviso amarelo para 13 distritos do continente. Os distritos de Viseu, Évora, Guarda, Faro, Setúbal, Santarém, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Portalegre vão estar sob aviso amarelo entre as 09h00 e as 21h00 desta segunda-feira.
O IPMA adiantou que a situação vai agravar-se gradualmente ao longo da manhã com a aproximação de uma linha de instabilidade, que já está a dar alguma chuva na faixa costeira a norte do Cabo Raso.
“Mas será a partir do meio da manhã de hoje que a situação será mais intensa com aguaceiros por vezes fortes, acompanhados de trovoada e ocasionalmente pode ocorrer granizo. Por isso, já foram emitidos avisos”, disse uma meteorologista do IPMA.
De acordo com Paula Leitão, foi também emitido aviso amarelo para Faro, Setúbal, Lisboa e Beja por causa do vento forte com rajadas até aos 75 quilómetros por hora, em especial no litoral, entre as 12h00 de hoje e até às 00h00 de terça-feira.
Sob aviso amarelo estão também os distritos da Guarda, Castelo Branco, Vila Real e Braga por causa da queda de neve acima de 1.000/1.200 metros até às 12h00 de terça-feira.
O IPMA prevê também “queda de neve acima de 1100 metros de altitude, subindo a cota para os pontos mais altos da Serra da Estrela” e as temperaturas mínimas vão oscilar entre os 3ºC (Guarda) e os 11ºC (Faro). Já as máximas vão estar entre os 6ºC (Guarda) e os 18ºC (Faro).
O Instituto emitiu aviso amarelo para Faro, Setúbal, Lisboa, Leiria e Beja até às 09h00 de terça-feira devido à agitação marítima forte.
“Na terça-feira, os aguaceiros vão diminuir de intensidade, mas na quarta-feira o estado do tempo volta a agravar-se com aguaceiros fortes, agitação marítima e neve. A tendência é para continuar a chover durante a semana com a passagem de sucessivos sistemas frontais sempre a formar novas depressões com sistemas frontais associados no Atlântico que vão passando sucessivamente”, disse.