A apresentação da moção de confiança pelo Governo da Aliança Democrática não é apenas um gesto formal – é um ato de responsabilidade política e uma demonstração de respeito pelos portugueses. Num tempo em que o ruído e a crispação obscurecem o essencial, o Governo faz o que se exige a quem lidera: assume as suas responsabilidades e confronta o Parlamento com uma escolha clara – estabilidade e governação ou o regresso à crise e ao impasse.
É importante recordar o contexto. A Aliança Democrática foi mandatada pelos portugueses para mudar o rumo do país, após anos de governação socialista marcada pelo aumento da carga fiscal, pelo asfixiar das famílias e das empresas e por um Estado cada vez mais pesado e ineficaz. Os portugueses disseram basta e confiaram na AD para inverter esse ciclo. E é isso que o Governo tem feito desde o primeiro dia.
Em poucos meses, a AD começou a cumprir o que prometeu: alívio fiscal para as famílias e para as empresas, aumento das pensões, reforço do poder de compra dos trabalhadores e devolução de rendimentos à classe média, que durante anos foi esquecida e penalizada. Foi este Governo que iniciou a descida da carga fiscal, que aprovou a redução do IRS e que aumentou as pensões acima da inflação, cumprindo um compromisso de justiça social com os mais velhos. Foi também este Governo que começou a devolver aos jovens a esperança de poderem construir a sua vida em Portugal.
É neste momento – quando o país começa finalmente a dar passos certos na direção do crescimento, da confiança e da estabilidade — que o Partido Socialista, órfão de estratégia, escolhe alinhar-se com os extremos para tentar forçar uma crise. O PS oscila entre a crítica inconsequente e o radicalismo, deixando-se enredar nas agendas da extrema-esquerda e de uma extrema-direita cada vez mais ruidosa, mas incapaz de apresentar uma alternativa credível.
O que move hoje a oposição não é o interesse nacional — é o medo de que o país perceba que, com a AD, é possível fazer diferente e fazer melhor. Por isso tentam semear a dúvida, alimentar a intriga e criar instabilidade onde ela não existe. Foi isso que ficou claro com a rejeição da moção de confiança: preferiram o caminho da demagogia e do bloqueio político.
Mas o Governo não se deixará desviar do essencial. Esta moção foi um apelo à responsabilidade de todos os partidos. Quem quis colocar o país à frente dos interesses partidários teve a oportunidade de o provar. Quem escolheu o jogo político ficou marcado pela escolha que fez – e os portugueses sabem-no.
Portugal precisa de estabilidade, de liderança e de reformas – e é isso que a AD está determinada a garantir. A confiança não se pede de forma leviana. Exige-se quando há uma visão clara para o país. E a AD tem essa visão. O país começa a senti-la e a reconhecê-la. Não será uma oposição irresponsável a travar o caminho da mudança.
O Governo está pronto. Com confiança, com responsabilidade e com um rumo. Pelo país e pelos portugueses.