O primeiro-ministro assegurou esta segunda-feira que o Governo pretende manter o reforço do policiamento de proximidade e da prevenção de condutas criminais “geradoras do sentimento de insegurança”. Luís Montenegro afirmou que a sua opinião sobre a segurança em Portugal “não mudou”.
O chefe de Governo presidiu esta segunda-feira à reunião do Conselho Superior de Segurança Interna, que aprovou o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), que será agora remetido à Assembleia da República.
O primeiro-ministro confirmou que a criminalidade geral diminuiu no ano passado 4,6% e a criminalidade violenta aumentou 2,6%. Questionado se estes dados confirmam ou não a sua perceção sobre a segurança em Portugal, defendeu que existem “todos os argumentos para continuar a considerar Portugal um país seguro”, mas reafirmou os alertas deixados no passado.
“A minha opinião não mudou, nós temos todas as razões para continuar a investir na segurança, no policiamento de proximidade, na prevenção das condutas criminais que são geradoras do sentimento de insegurança que muitos portugueses sentem no seu dia-a-dia”, afirmou.
De acordo com a agência Lusa, Montenegro reafirmou que Portugal “não pode viver à sombra desse contexto”, voltando a apontar outros exemplos internacionais.
“Temos de estar muito atentos. Outros países tiveram uma performance muito similar à nossa e hoje têm problemas muito graves de aumento da criminalidade, em particular da criminalidade mais grave e violenta”, avisou.