Os quatro acusados de agredir, em novembro de 2023, o vigilante do condomínio onde vive o presidente do FC Porto, André Villas-Boas, foram condenados, esta quinta-feira, a penas de prisão efetiva entre os quatro e os seis anos.
Dois dos arguidos foram condenados a seis anos de prisão, um a cinco anos e seis meses e outro a quatro anos e meio.
“O grau de intensidade da violência exercida sobre a pessoa ofendida não é tolerável, não podemos tolerar isso, por isso, a mensagem tem de ser firme”, afirmou o presidente do coletivo de juízes, na leitura da sentença.
O juiz recordou que os agressores, que têm entre os 18 e os 22 anos, partiram vários ossos da cabeça e o septo nasal à vítima, que um ano e quatro meses depois ainda tem lesões.
“Isso é intolerável. Esse género de comportamento é inadmissível”, sublinhou o magistrado.
O coletivo fixou a indemnização ao vigilante em 25 mil euros, valor ainda provisório, porque ainda está em tratamento.