O Tribunal da Relação de Lisboa absolveu, esta quinta-feira, Clóvis Abreu do crime de homicídio qualificado e reduziu-lhe a pena de 14 anos para seis anos de prisão, no caso da morte do agente da PSP Fábio Guerra.
A Relação considera que não ficou provado que Clóvis Abreu tenha pontapeado a cabeça de Fábio Guerra.
Recorde-se que arguido tinha sido condenado em novembro de 2024 a 14 anos de prisão por três crimes: homicídio qualificado, homicídio na forma tentada e ofensas à integridade física.
Com o levantamento do crime de homicídio qualificado, a pena é reduzida para seis anos de prisão.
Em junho de 2023, os outros arguidos no caso da morte do agente da PSP, Cláudio Coimbra e Vadym Hrynko, foram condenados a 20 e a 17 anos de prisão, respetivamente, pelos mesmos crimes.
Fábio Guerra morreu aos 26 anos a 21 de março de 2021, no Hospital de São José, para onde foi transportado após as agressões à porta de uma discoteca em Alcântara, Lisboa, que lhe deixaram graves lesões cerebrais e às quais não resistiu.