Luís Montenegro apresentou, esta sexta-feira, o programa eleitoral da Aliança Democrática (AD) PSD/CDS. Exaltou promessas como o aumento do salário mínimo para 1.100 euros e salário médio de 2000 euros em 2029.
“Portugal está bem e recomenda-se”, rematou ao início Luís Montenegro, acrescentando que quem decidiu “derrubar” o governo foi a Oposição. “Teremos oportunidade de estabelecer a estabilidade que a AD garante para que Portugal continue a ser recomendado”.
O candidato da AD fala num “projeto ambicioso, responsável, reformista e moderado” que foca na valorização dos salários, segurança, saúde e na diminuição gradual até 17% de IRC sobre as empresas.
“É altura de dizer que a espera para a consulta e para a cirurgia é menor hoje do que era há um ano e o universo de portugueses que tem acesso a médico de família é maior do que era há um ano”, disse Luís Montenegro.
Sobre Educação, o candidato social-democrata refere que, “há um ano, a Escola Pública estava em polvorosa” e que, agora, “está em paz: é uma grande diferença”.
“É tempo para maturidade genuína e para a moderação autêntica. O tempo não é daqueles que se mascaram para a campanha eleitoral. É daqueles que mostraram sempre aquilo que são”, atirou. “Não nos lembramos agora de vir prometer tudo a todos. E não, não será connosco que Portugal voltará a ter défice. Não será connosco que voltaremos a ter restrições orçamentais por causa de irresponsabilidades dos governantes”.
As medidas em destaque
Luís Montenegro quis elencar alguns dos objetivos. Um deles passa pela redução do IRS em 500 milhões de euros já este ano e de 2 mil milhões até 2029.
Sobre os salários, quer ver o SMN aumentado para 1100 euros e o médio a saltar para os 2000. O candidato da AD também sublinhou que o Complemento Solidário para Idosos deverá chegar a um mínimo de 870 euros.
Além disso, o presidente do PSD deixou claro que IRS Jovem é para manter, e o mesmo aplica-se à isenção do IMT e do Imposto de Selo na compra da primeira habitação.
Montenegro defendeu também a redução do IRC para empresas até 17%.
“É preciso arriscar, dando às empresas portuguesas as condições para elas serem rentáveis. Quem vê nisto governar apenas para alguns, é de quem não vê como governar uma empresa. Até fico muito admirado por ouvir isto de quem diz que viveu sempre nas empresas”, afirmou.