GNR apreende mais de 900 quilos de amêijoa-japonesa

Os moluscos e bivalves, porque se alimentam por filtração da água, “acumulam microrganismos e substâncias químicas”, podendo, dependendo do seu estado de salubridade, levar a contaminação microbiológica e causar intoxicações

A GNR apreendeu 931 quilogramas de amêijoa-japonesa em Alcochete na sequência de desacatos entre um grupo de pessoas que tinha na sua posse “bivalves em situação irregular”.

Segundo um comunicado divulgado esta segunda-feira pela Guarda Nacional Republicana (GNR) na sequência dos desacatos, ocorridos no sábado, foram identificadas cinco pessoas com idades entre os 21 e os 37 anos.

A guarda elaborou um auto de contraordenação devido à ausência de documentos de registo dos bivalves, enviados para destruição após verificação higiossanitária. 

A apreensão ocorreu um dia antes de os militares terem apreendido mais de 4,5 toneladas de amêijoa-japonesa, também em Alcochete e em situação irregular, e identificaram outras 15 pessoas, no âmbito de uma ação de fiscalização para controlo da atividade de apanha, transporte e comercialização de moluscos bivalves vivos.

Nessa operação de domingo, divulgada esta segunda-feira de manhã, foram ainda apreendidos 3.301 euros em dinheiro e elaborados 15 autos de contraordenação, duas notificações para abandono voluntário do território nacional, duas notificações para comparência numa loja da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e uma notificação para prestação de declarações no âmbito de um Processo de Afastamento Coercivo (PAC).

A GNR lembra no comunicado que os moluscos e bivalves, porque se alimentam por filtração da água, “acumulam microrganismos e substâncias químicas”, podendo, dependendo do seu estado de salubridade, levar a contaminação microbiológica e causar intoxicações.