Ex-presidente argentino processado por violência de género

Fernandéz arrisca uma pena entre os 3 e os 18 anos de prisão.

A Justiça argentina confirmou que o ex-presidente argentino, Alberto Fernandéz, será processado por violência de género contra a ex-mulher, avançou o jornal El Español na terça-feira.

Em fevereiro, o juiz Julián Ercolini «encontrou provas, e não apenas indícios, para avançar com um julgamento contra o ex-presidente», noticiava, à data, o El País.

Segundo o mesmo jornal, a acusação foi feita com base em dois episódios de violência contra Fabiola Yañez, sendo «o primeiro um murro que Fernández deu no olho de Yáñez na noite de 21 de junho de 2021, na residência presidencial» e «o segundo uma luta no dia seguinte que deixou a ex-primeira-dama com nódoas negras num braço».

A investigação concluiu ainda que houve «abuso de poder e autoridade» e ainda «ameaças coercivas», segundo a notícia do El Español. Na terça-feira, a Câmara Federal de Buenos Aires ratificou a acusação, e Fernandéz poderá enfrentar de 3 a 18 anos de prisão.