A revolução somos nós!

Devido ao ódio foi criado um movimento. Pela primeira vez vejo todas as mulheres unidas, em prol dos seus direitos fundamentais.

A revolução somos nós. Eu. Tu. E todos.

No entanto, devido ao ódio foi criado um movimento, pela primeira vez vejo todas  as mulheres unidas, em prol dos seus direitos fundamentais e alguns homens também. Da reclamação desses mesmos direitos. Podia escrever sobre ódio. Essa tarefa tem sido sucessivamente e drasticamente ocupada pelos ‘homens’ que matam e violam mulheres. Essa tarefa tem sido de indivíduos que recebem parcerias e têm contas no Tik Tok ou Discord sem qualquer conteúdo. Alguns deles, são pais, e o seu discurso estupidamente incoerente é a descontruir a mulher e a torná-lo num objeto sexual pronto a usar. ‘Novas trends’; ‘Novos públicos’ e isso é isso que é assustador. Justificam assim este novo ‘conteúdo’ perigoso. Ganham sempre qualquer coisa com isso. No entanto, chega o dia em que tudo o que andaram a pregar o vão pôr em prática, a violação, a partilha de imagens íntimas, uma violação em grupo, um violação individual, e estes grupos não são esporádicos, parecem cogumelos, seja no WhatsApp, telegram por todo o lado. Todas as semanas, uma mulher ou miúda é violada, agredida, sofre uma tentativa de homicídio, é assediada, foge na rua se tiver de andar sozinha ou é mesmo morta em contexto de violência doméstica. No entanto, todas e alguns viemos reclamar os direitos de todas e não iremos parar: Autonomização do crime de feminicidio, violação como crime público, penas mais severas e mais medidas, é aquilo que pedimos. Esta impunidade desmedida é o resultado destes crimes em cadeia, onde ‘eles’ deixaram de ter medo de dizer abertamente que as mulheres são ‘porcas’ ‘prostitutas’ e fazem parte do seu ‘mobiliário’. Tinha de existir uma revolução. Está a acontecer agora. Chama-se Petição contra a violência sobre as mulheres e tu também podes assiná-la e fazer parte dela!

Ativista