Pela primeira vez, há quatro portugueses que podem ajudar a escolher o novo líder da Igreja Católica, na sequência da morte de Francisco, esta segunda-feira, aos 88 anos.
Portugal tem atualmente seis cardeais, mas dois deles, D. José Saraiva Martins, de 93 anos, e D. Manuel Monteiro de Castro, de 86 anos não votam no conclave, que indicará o nome do novo Papa, por terem mais de 80 anos.
Assim, os cardeais portugueses com poder de voto são D. Américo Aguiar, D. José Tolentino de Mendonça, D. Manuel Clemente e D. António Marto.
Américo Aguiar, de 51 anos, é o mais novo e o que é cardeal há menos tempo, tendo sido criado após ter estado à frente da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa. É desde setembro de 2023 bispo de Setúbal. É natural da Leça do Balio.
José Tolentino de Mendonça, de 59 anos, foi escolhido por Francisco para prefeito do prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, na Cúria Romana. Era próximo do Papa e está na lista dos 22 mais prováveis para assumir a ‘cátedra de Pedro’, ou seja a liderança da Igreja. É natural da Madeira.
Manuel Clemente, de 76 anos, foi Patriarca de Lisboa durante mais de uma década, depois de ter sido Bispo do Porto. Foi elevado a cardeal em 2015. É natural de Torres Vedras.
António Marto é o eleitor português mais velho, com quase 78 anos, nasceu a 5 de maio de 1947. É cardeal desde 2017. Foi Bispo de Leiria-Fátima, de Viseu e auxiliar em Braga. É natural de Chaves.
Sublinhe-se que além destes quatro cardeais eleitores portugueses existem outros nove lusófonos: sete brasileiros, um cabo-verdiano e um timorense.
