O BPI obteve um resultado líquido de 137 milhões no primeiro trimestre de 2025, o que representa uma subida de 13% face aos 121 milhões registados no mesmo período do ano anterior. De acordo com a instituição financeira, a atividade em Portugal contribuiu com 98 milhões, uma diminuição de 13%, “refletindo o repricing do crédito com indexantes mais baixos”. Este resultado também já inclui o dividendo do BFA relativo a 2024.
“Os resultados deste trimestre confirmam o forte dinamismo da atividade comercial do BPI, refletido no crescimento de 7% na captação de poupanças e no aumento de 5% na concessão de crédito, com destaque para o crédito à habitação, onde registámos quase 1.000 milhões de euros em novas operações no trimestre”, diz João Pedro Oliveira e Costa, CEO do banco. E acrescenta: “ Estamos preparados para o atual ciclo de descida das taxas de juro de mercado. Embora esse movimento possa pressionar a margem financeira, acreditamos que terá um efeito positivo na capacidade financeira das famílias e empresas, contribuindo para a estabilidade económica”.
Os custos recorrentes mantêm-se estáveis e o custo do risco situa-se num nível reduzido de 0,10%. A rentabilidade dos capitais próprios tangíveis recorrentes em Portugal ascendeu a 17,5% em março 2025 (últimos 12 meses).
A instituição financeira disse ainda que, até final de abril, houve 4.760 pedidos para crédito à habitação com garantia pública e foram concedidos empréstimos no valor total de 240 milhões de euros.