O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares afirmou esta quinta-feira que o Governo português vai continuar a apostar nos instrumentos de verificação de factos. Carlos Abreu Amorim vincou que a democracia não pode sobreviver sem media livres, críticos e isentos.
“A democracia não pode subsistir, sobreviver sem uma informação livre, sem uma Comunicação Social livre, isenta e crítica“, afirmou o governante na conferência “Os cidadãos podem derrotar a desinformação”.
Carlos Abreu Amorim, no evento organizado pelo Conselho Económico e Social (CES) e o Comité Económico e Social Europeu (CESE), no Teatro Thalia, em Lisboa, referiu que a desinformação ataca de “forma virulenta” a própria lógica da democracia.
O Governo “vai continuar a alinhar” nas lógicas europeias de regulamentações e planos e vai “apostar nos instrumentos de verificação de factos“, acrescentou. Segundo a agência Lusa deu o exemplo do novo Contrato de Concessão da RTP que também prevê isso.
“Vamos seguir escrupulosamente as regras europeias e os planos europeus para essa matéria”, apontou, recordando que no Plano de Ação para os media foi um incluído um novo plano de literacia mediática.