Campanha de Henrique Gouveia e Melo vai precisar de dois milhões

Almirante decidiu concorrer à Presidência da República após a eleição de Donald Trump. Candidatura será lançada dia 29 na Gare Marítima de Alcântara e em junho haverá um livro com depoimentos de apoiantes. 

Após a eleição de Donald Trump, em novembro de 2024, Henrique Gouveia e Melo sentiu que tinha duas opções. «De um lado podia continuar na Marinha submetido ao Governo, que queria que ele continuasse mas pelos motivos errados», explica ao Nascer do SOL uma fonte próxima do almirante. «O motivo não era concretizar um grande plano para as Forças Armadas mas entretê-lo para não entrar na política», continua. A segunda opção era totalmente diferente: abandonar a Marinha e a aspiração de chegar a Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas e «disponibilizar-se para um grande desafio por entender que a sua visão, capacidade e personalidade podiam ser úteis a Portugal», diz a mesma fonte. Foi o que fez: durante meses manteve um tabu e encontros com personalidades de todo o país que irá culminar, no próximo dia 29, com o lançamento oficial da candidatura à Presidência na Gare Marítima de Alcântara.

«O resultado das eleições americanas foi determinante para a decisão dele», confirma ao Nascer do SOL Manuel Vaz, um dos fundadores do Movimento Gouveia e Melo Presidente. Os preparativos começaram então, em segredo, no fim de 2024. «Tivemos uma reunião no Porto no início do ano no Hotel Renaissance, uma outra no Tivoli em Lisboa e outra em Belém. Tudo sítios públicos mas na minha casa também», conta. «Houve uma longa reunião com ele também. Tínhamos perguntas e saímos de lá com quase certeza de que a vontade do Almirante era avançar», diz.

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