O arguido do assalto à secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa, foi condenado, esta sexta-feira, a uma pena de 5 anos e três meses de prisão.
Os juízes condenaram o arguido a 4 anos e 3 meses pelo crime de furto relacionado com as instalações do MAI e a 3 anos e 3 meses por furto qualificado na forma tentada, relacionado com um assalto a um apartamento.
“Resultaram provados todos os factos da acusação. O arguido admitiu os factos e manifestou arrependimento dos mesmos”, referiu a juíza presidente.
O advogado de defesa adiantou à agência Lusa que ainda vai analisar a decisão do tribunal, para avaliar se apresentará ou não recurso. António Miranda disse, no entanto, que considerava a pena de prisão elevada.
Logo na primeira sessão do julgamento, a 22 de maio, o arguido confessou os crimes. “Estou muito arrependido. Se eu soubesse [que era um edifício do MAI], não entrava”, disse na altura.
Recorde-se que, segundo a investigação, foram levados dez computadores portáteis, no valor de 600 euros cada.