O dispositivo de combate a incêndios na região de Aveiro vai mobilizar este ano, na fase mais crítica, mais de 300 operacionais, apoiados por 70 veículos.
De acordo com o comandante António Ribeiro, em declarações à Lusa, na fase Delta, entre 01 de julho e 30 de setembro, o equivalente ao intervalo de tempo mais complicado relativo aos incêndios, a região de Aveiro contará com 25 equipas de combate, com 125 operacionais, e 10 de apoio, com 20 homens, totalizando 145 operacionais, bem como 31 equipas de intervenção permanente dos corpos de bombeiros, com 155 elementos.
“Estes números não têm variado muito, porque o recrutamento nos bombeiros não tem sido fácil”, disse ainda.
Além disso, o distrito também contará com a ajuda de quatro equipas de sapadores florestais e os meios da GNR, incluindo uma equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS).
“O nosso objetivo é tentar ter sucesso no ataque inicial, nos primeiros 90 minutos, para agarrar os incêndios à nascença, com meios de terra, três equipas no mínimo, e os helicópteros. Se não tivermos sucesso, então passamos ao ataque ampliado, com reforço de meios”, explicou.
