Montenegro quer privatizar setores não essenciais e extinguir observatórios e fundações

Com uma maioria maior, Montenegro aposta num governo de continuidade. A reforma do estado é a grande prioridade para uma legislatura em que o primeiro-ministro promete guerra à burocracia.

Foi um governo com poucas alterações que esta quinta-feira tomou posse no Palácio da Ajuda. Luís Montenegro fez apenas uma pequena remodelação ao executivo que no último ano governou o país. Mas as novidades foram de molde a sublinhar o programa político a que o novo governo se propõe.

Gonçalo Saraiva Matias é o novo ministro Adjunto e da Reforma do Estado e, no discurso da tomada de posse, Montenegro quis dar à nova pasta um relevo prioritário. «Vamos declarar guerra à burocracia», foi a mensagem forte que o primeiro-ministro quis deixar, anunciando uma reforma do Estado que elimine obstáculos e agilize o crescimento económico de que o país precisa.

A junção do ministério da Economia com a Coesão Territorial, é outra mudança que deixa alguns satisfeitos e levanta críticas a outros. Montenegro explicou na tomada de posse que a junção se justifica para otimizar a aplicação de fundos europeus e garantir que eles chegam às empresas que geram riqueza.

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