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A Afinomaq, empresa portuguesa de engenharia industrial sediada em São Julião do Tojal, Loures, é um exemplo de como a inovação, a personalização e a ambição podem projetar uma PME além-fronteiras. Fundada em 1992 como um projeto familiar, a empresa destaca-se na produção de soluções à medida para enchimento, capsulagem, rotulagem e sistemas de transporte, com presença em quatro continentes.
“A iniciativa partiu de duas pessoas que agarraram uma oportunidade no mercado: prestar serviços flexíveis, que criassem valor e estivessem sempre disponíveis”, explicou Berta Amaro, CEO da Afinomaq, no podcast The Best of Portugal. Segundo a gestora, o maior desafio inicial foi reunir uma equipa com ambição e conquistar a confiança dos primeiros clientes. “O primeiro cliente foi uma multinacional de referência, e isso abriu portas ao segundo, ao terceiro…”
A internacionalização arrancou em 2009, com os primeiros passos dados nos mercados mais próximos. “Fomos para Espanha, depois Angola, Moçambique, Marrocos…”, lembrou Berta Amaro. Nem sempre foi fácil, como admite: “O mercado espanhol continua a ser difícil, muito protecionista. Mas aprendemos muito.”
Cada projeto é criado à medida
A aposta na personalização dos equipamentos é um dos principais fatores de diferenciação na Afinomaq. “Cada cliente é um cliente. Produzimos conforme as suas necessidades técnicas, financeiras e espaciais”, afirmou a CEO. Esta flexibilidade, embora desafiante, obriga à constante inovação e adaptação. “Sem inovação não resistiríamos. Está no nosso ADN desde o início.”
A integração dos princípios da Indústria 4.0 é já uma realidade nos equipamentos da Afinomaq, com automação, sensorização e conectividade a permitirem uma operação mais eficiente. “Facilita o trabalho e aumenta a produtividade”, garantiu Berta Amaro.Mas, apesar da inovação e da aposta constante na modernização dos equipamentos e no melhoramento dos processos de produção, a Afinomaq enfrenta, como muitas empresas industriais, desafios nas cadeias de abastecimento. “Os prazos de entrega triplicaram, o que nos obrigou a reforçar stocks. Para uma PME, isso tem um impacto financeiro muito elevado.”
Ainda assim, e para o futuro, a empresa tem planos ambiciosos: “Queremos criar uma nova unidade industrial para aumentar a capacidade de produção e reduzir os prazos de entrega.” O reforço da rede de distribuição internacional e da presença em feiras também faz parte da estratégia. “Precisamos de distribuidores que promovam os nossos produtos e tragam os seus técnicos cá para formação.”
Quando questionada sobre o futuro da empresa, Berta Amaro foi clara: “Gostávamos de ser reconhecidos como um dos líderes europeus no nosso setor. Mostrar que Portugal tem engenharia e que acrescentamos valor”.