Restaurar uma pintura com centenas de anos é um trabalho meticuloso e de grande responsabilidade. Mas, segundo o The Guardian, essa tarefa pode tornar-se mais fácil graças a uma «nova abordagem que promete transformar o processo, restaurando obras de arte antigas numa questão de horas».
A técnica utiliza inteligência artificial e outras ferramentas computacionais para criar uma reconstituição digital da pintura danificada. «Esta é impressa numa folha de polímero – macromolécula resultante da união de moléculas mais pequenas –, transparente que é cuidadosamente colocada sobre a obra», explica o jornal.
A abordagem «só pode ser usada em pinturas envernizadas que sejam lisas o suficiente para que a folha fique plana». A técnica representa um avanço no restauro de obras de arte, mas também levanta questões éticas sobre a representação da intenção original do artista.
