Mudanças na lei da greve garantem serviços mínimos sem prejudicar trabalhadores

Luís Montenegro defendeu que “as normas e as leis devem ser alteradas quando funcionam mal” e que “é com esse espírito de respeito pelos direitos de todos que nós perspetivamos as melhorias no futuro”

O primeiro-ministro afirmou esta terça-feira que as mudanças que o Governo pretende introduzir na lei da greve visam assegurar “a possibilidade de haver serviços mínimos garantidos” e de “conciliar direitos”, “sem ofender os trabalhadores”

Luís Montenegro respondia a uma pergunta do secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, na fase inicial da apresentação do programa do XXV Governo Constitucional na Assembleia da República, sobre a intenção do Executivo de mexer na lei da greve.

“Nós não queremos ofender os direitos dos trabalhadores quando perspetivamos alterações possíveis no funcionamento da lei da greve”, assegurou o primeiro-ministro, para quem o objetivo será “conciliar os direitos dos trabalhadores a fazer greve com os direitos dos outros trabalhadores a trabalhar”.

Luís Montenegro defendeu que “as normas e as leis devem ser alteradas quando funcionam mal” e que “é com esse espírito de respeito pelos direitos de todos que nós perspetivamos as melhorias no futuro”.