O primeiro-ministro húngaro disse, esta segunda-feira, que a Marcha do Orgulho Gay, que reuniu no sábado nas ruas de Budapeste dezenas de milhares de pessoas, apesar da proibição da polícia, é “uma vergonha”
“Eu sou daqueles que não consideram o que aconteceu como motivo de orgulho. […] Eu digo que é uma vergonha”, afirmou Viktor Orbán, numa entrevista, citada pela imprensa internacional.
Neste sentido, o Governo acusou a oposição de, “incitar à violação das leis de que não gosta, de zombar da soberania da Hungria e, com o apoio do estrangeiro, de tentar impor a cultura ‘woke’”, por ordem de Bruxelas.
Recorde-se que os organizadores estimaram em cerca de 200.000 o número de participantes, uma mobilização sem precedentes desde a criação do Orgulho Gay húngaro nos anos de 1990.