O candidato a Presidente da República Henrique Gouveia Melo diz que a imigração se tornou “um problema” e que “não se pode estender para baixo do tapete, quer se queira quer não”.
Gouveia e Melo reconhece que o país “precisa de gente”, por causa da demografia, mas defende que não é “qualquer gente”.
“Devemos conseguir controlar os fluxos para defender também os interesses portugueses, havendo uma parte humanitária que será sempre garantida”, defendeu.
Para o candidato presidencial, “o que se fez até agora foi uma política derrubada e pouco controlada que fez com que a própria sociedade começasse a reagir”, e em alguns casos que a reação, “até se pudesse extremar”, o que “também é negativo em termos de resultados da imigração”.
Sobre a corrida a Belém, o almirante considera que há um alheamento do mundo atual nos outros candidatos.
“O que eu noto, em termos da minha concorrência, é que ainda falam da experiência antiga, da política antiga, e isso é uma oferta desfasada e antiquada em coisas que já não interessa ao mundo”, afirmou em Ponta Delgada, nos Açores, onde esteve para proferir uma conferência sobre geoestratégia internacional, no âmbito de um périplo que inclui passagens em quatro ilhas do arquipélago.
