TDGI investe em inovação para responder à escassez de talento e consolidar posição internacional

Empresa portuguesa reforça aposta tecnológica e formação interna para manter crescimento sustentável e excelência operacional. Mariana Coimbra, administradora, marcou presença em mais um episódio do podcast ‘The Best of Portugal’.

TDGI investe em inovação para responder à escassez de talento e consolidar posição internacional

Conteúdo Patrocinado

A TDGI nasceu em 2000 para gerir edifícios construídos pelo grupo Teixeira Duarte. Duas décadas depois, é um dos principais operadores de Facility Management em Portugal, com atividade em vários mercados internacionais e uma forte aposta na inovação tecnológica, e um portfólio atual que inclui hospitais, indústrias, hotéis e escritórios.

“Nunca quisemos ser os maiores, mas sempre tivemos a ambição de sermos os melhores”, afirma Mariana Coimbra, administradora da empresa. A estratégia da TDGI baseia-se na especialização técnica (hard services), na diferenciação por tecnologia e numa política de proximidade com os colaboradores e clientes.

O primeiro grande impulso de crescimento surgiu com o projeto do Hospital de Cascais, uma parceria público-privada em que a empresa geriu o ciclo de vida do edifício hospitalar com uma visão inédita na época. “Foi um marco porque planeámos tudo com uma perspetiva de 30 anos. Isso exigiu inovação e uma abordagem conjunta com outras empresas do grupo”, explica a administradora.

Outro ponto de viragem aconteceu em 2013, quando a TDGI se tornou parceira da multinacional Sodexo, assumindo em Portugal a gestão de contratos internacionais de grandes clientes. “Isso deu-nos acesso a empresas exigentes e permitiu-nos crescer em qualidade”, destaca Mariana Coimbra.

A internacionalização seguiu naturalmente os passos do grupo, com presença em Angola, Moçambique, Brasil, Espanha, Bélgica e Qatar. Nestes mercados, a adaptação cultural foi um desafio. “A cultura das equipas locais é muito diferente. Isso influencia diretamente o tipo de relação que conseguimos criar, sobretudo sendo uma empresa de serviços”, explica a gestora.

A empresa foi igualmente pioneira no uso de software de manutenção e de mobilidade digital no setor. Atualmente, investe em soluções baseadas em dados e inteligência artificial (IA) para tornar os processos mais eficientes e compensar a escassez de recursos humanos. “Estamos a desenvolver modelos de manutenção preditiva com base em sensorização e IA”, revela a responsável.

Além da inovação e internacionalização, a cultura interna é vista como um fator de diferenciação. A empresa investe em segurança, saúde no trabalho e bem-estar dos colaboradores. Na opinião da administradora, “as pessoas são o ativo mais importante. Quando saem, muitas fazem-no com lágrimas nos olhos.”

Formar dentro para crescer lá fora

A escassez de mão de obra é, atualmente, o principal desafio para a empresa. “É o maior bottleneck para o nosso crescimento. Faltam técnicos e engenheiros. As escolas não estão a conseguir formar profissionais suficientes”, alerta Mariana Coimbra. Para mitigar o problema, a TDGI criou a TDG Academy, já certificada pela DGERT, e participa em programas de reskilling como o Promove, formando desempregados para funções técnicas. “A falta de talento é um problema estrutural. Por isso, temos de criar os nossos próprios recursos”, sublinha.

Com um posicionamento estável e um modelo de crescimento seletivo, a TDGI prepara-se para continuar a servir nichos técnicos e mercados exigentes. “Queremos manter uma cultura forte, crescer com qualidade e estar preparados para o futuro da manutenção, cada vez mais digital”, conclui Mariana Coimbra.