AIMA quer reforçar resposta com mais centros locais

N ano passado a AIMA teve 220 mil agendamentos e o responsável enfatizou que 35 mil pessoas não compareceram à chamada

A Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) quer reforçar a capacidade de resposta de atendimentos diários com a abertura de novos Centros Locais de Apoio à Integração dos Migrantes (CLAIM).

A informação foi adiantada esta quinta-feira pelo presidente do conselho diretivo da AIMA, à margem da inauguração do novo CLAIM do Fundão.

Este centro é o quinto do país com capacidade para fazer a recolha de dados pessoais e equipado com tecnologia que permite registar dados biométricos e avançar os processos na parte documental.

“Estimamos que no segundo semestre teremos à volta de dez destes centros para reforçar a capacidade”, adiantou Pedro Gaspar Portugal. No país existem cerca de 170 espaços CLAIM, orientados para o aconselhamento e encaminhamento, aproximadamente 90 a funcionar em parceria com as autarquias. “É desses 90 que vão nascer os tais dez novos CLAIM”, pormenorizou o responsável da AIMA.

“Estamos no terreno para dar respostas. Vai reforçar a capacidade de resposta, vai trazer uma tramitação documental dos processos, naturalmente privilegiando a população migrante da zona, mas não exclusivamente, porque pode entrar em rede de compensação em termos nacionais”, explicou Pedro Gaspar Portugal, citado pela agência Lusa. 

Segundo o presidente do conselho diretivo da AIMA, estes novos espaços, no contexto do Plano de Ação para as Migrações, têm a “vantagem de permitirem o primeiro contacto com o migrante na lógica documental, que depois facilita o seu processo de integração”.

No ano passado a AIMA teve 220 mil agendamentos e o responsável enfatizou que 35 mil pessoas não compareceram à chamada.