Apesar do Santander ter visto os resultados a cair 8% para os 503,9 milhões de euros, no primeiro semestre, permitiu engordar os lucros dos cinco maiores bancos que, no seu conjunto, apresentaram um resultado de 2.519 milhões. Feitas as contas dá uma média de lucro de quase 14 milhões por dia.
Nos primeiros seis meses deste ano, a margem financeira – diferença entre os juros cobrados no crédito e os juros pagos pelos depósitos – recuou 19,3% face ao mesmo período do ano passado, para 695,7 milhões de euros.
O presidente executivo do Santander Totta, Pedro Castro e Almeida, apontou que a redução dos lucros face aos 547,7 milhões de euros registados no ano passado esteve relacionada “com a redução das taxas de juro, sobretudo nos créditos
Também o Montepio viu o lucro subir 2,8% para 70,7 milhões de euros entre janeiro e junho deste ano.
A margem financeira caiu por causa do decréscimo dos juros recebidos do crédito a clientes, “influenciado pelo efeito da refixação das taxas de juro dos contratos) e pelo aumento dos custos de financiamento em 5 milhões, associados à emissão de dívida senior preferred (elegível para MREL) realizada no final de maio de 2024”.
Estes efeitos foram parcialmente mitigados pela variação positiva de 6,4 milhões nos juros das aplicações em títulos, e de 18,6 milhões no impacto líquido dos juros das tomadas e cedências de fundos junto de outras instituições de crédito e dos instrumentos derivados.
O produto bancário ascendeu a 226 milhões de euros, o que representa uma queda de 11,4% face ao período homólogo.
Por sua vez os custos operacionais totalizaram 143 milhões de euros aumentando 7,0% face a junho de 2024.