O exército da Nigéria anunciou este domingo ter morto 35 jihadistas em ataques aéreos perto da fronteira nordeste com os Camarões. A operação teve como objetivo travar uma ofensiva contra tropas no terreno.
A Nigéria enfrenta há mais de uma década a ameaça do Boko Haram e do grupo dissidente Estado Islâmico da Província da África Ocidental (ISWAP).
Segundo a Amnistia Internacional, desde que o presidente Bola Tinubu tomou posse há dois anos, mais de 10 mil pessoas terão sido mortas. No total, a ONU estima 35 mil mortos e dois milhões de deslocados em mais de dez anos de conflito.
Na última semana, a Nigéria também lançou ataques contra “bandidos” no estado de Katsina, no noroeste, onde 76 pessoas raptadas — entre elas mulheres e crianças — foram resgatadas. Durante a operação, uma criança morreu.
A intervenção surgiu após um ataque armado a uma aldeia que deixou pelo menos 50 mortos e 60 sequestrados.
Além da violência jihadista, o país enfrenta ainda banditismo, raptos para resgate e violência comunitária.