Sábado, 4 de Outubro: Os radicais okupas mudaram-se para o Rossio
A estação do Rossio foi ocupada pelas esquerdas radicais. O Bloco quer usar a tragédia da Palestina para ressuscitar politicamente em Portugal. É o eixo Gaza-Lisboa. Desconfio que só vão perder ainda mais votos. Gaza não dá votos em Portugal. E os portugueses não gostam de violência gratuita em espaços públicos.
Alexandra Leitão distanciou-se das ações do Bloco e dos seus aliados, mas não chega. O Bloco faz parte da coligação liderada pelo PS, e Mariana Mortágua é líder do Bloco. Politicamente, o PS é aliado de quem provoca distúrbios em Lisboa. Os ocupantes da estação do Rossio vão votar em Alexandra Leitão. Não vão votar em Carlos Moedas. Estes apoios nunca são gratuitos. Se Alexandra Leitão um dia fosse PCL, o que daria ao Bloco?
Domingo, 5 de Outubro: Regressaram os aliados do Hamas
Os aliados do Hamas chegaram a Lisboa e foram recebidos como heróis. São heróis sem heroísmo. Passaram mais de três semanas a passear pelo Mediterrâneo. Sabiam que nunca levariam ajuda humanitária a Gaza. Aliás, recusaram entregar essa ajuda noutras cidades israelitas ou não israelitas. Fizeram uma encenação e promoção pessoal aproveitando a tragédia que se abateu sobre Gaza. São moralmente repugnantes.
O governo também esteve muito mal. A presença de um Secretário de Estado foi indigna para Portugal. Os participantes portugueses na flotilha decidiram integrara uma missão como cidadãos privados. É uma idiotice política membros do governo receberam no aeroporto cidadãos que participam em ações privadas. E ainda ouvem Mariana Mortágua, que fez tudo para politizar a participação portuguesa na flotilha, a atacar o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Segunda 6 de Outubro: A França está perdida
A França perdeu o governo, menos de 24 horas depois do PM ter nomeado os ministros. Durante a semana, aparentemente, também perdeu o Presidente da República. A crise política em França é absolutamente surreal. O PM esteve quase um mês para escolher os seus ministros. Finalmente, escolheu num Domingo. Na segunda de manhã, demitiu-se o PM e o ex-futuro governo.
Terça, 7 de Outubro: As extremas esquerdas celebram os ataques do Hamas
Passaram dois anos dos ataques do Hamas a civis inocentes em Israel. Mas os aliados do Hamas em Portugal celebraram os ataques terroristas como uma ação de um movimento de libertação nacional. Note-se que em 2023, Israel tinha abandonado a Faixa de Gaza há mais de duas décadas. Para tragédia dos seus habitantes, nunca conseguiram libertar-se do poder totalitário do Hamas.
No meio das celebrações do ataque do Hamas há dois anos, os militantes radicais tentaram boicotar o lançamento do Enigma de Israel, de Henrique Cymerman, e rasgaram cópias do livro. São um exemplo de tolerância e de defesa do debate livre.
Quarta, 8 de Outubro: Macron desapareceu
A crise em França continua. Através de um comunicado, Macron aceitou a demissão de Lecornu mas pediu ao PM demissionário que continuasse a negociar mais 48 horas com os outros partidos. 48 horas depois, de novo através de um comunicado, Macron anunciou que não dissolvia o parlamento e iria nomear um novo PM (que poderá ser o PM demissionário).
No meio da maior crise política de que há memória, é o PM demissionário que fala ao país. Macron nada diz. Nem aparece. Onde anda?
Quinta, 9 de Outubro: o voto em Moedas
A campanha para as eleições autárquicas está a chegar ao fim. As eleições em Lisboa são as mais importantes deste século. Alexandra Leitão lidera a coligação mais radical que algum dia concorreu à Câmara de Lisboa. É tão radical que nem o PCP se sentiu confortável em integrá-la. O voto em Carlos Moedas é a única forma de travar a frente das esquerdas radicais.
Quem quiser uma Lisboa mais segura, vota em Moedas. Quem não se importar com a insegurança, vota em Alexandra Leitão. Quem gosta de paga menos impostos, vota em Carlos Moedas. Quem aceitar viver com impostos mais altos, vota em Alexandra Leitão. Quem quiser uma Lisboa amiga da iniciativa livre, das oportunidades da inovação, da criatividade empresarial, vota em Moedas. Quem se resignar a uma Lisboa centralizada, com o poder autárquico a interferir na vida económica, na liberdade dos lisboetas, vota em Alexandra Leitão. São dois modelos opostos de olhar para a política, para a economia, para a segurança e para a liberdade.
Entendo muito bem a raiva dos eleitores de direita que votam no Chega. Já o escrevi e já o disse em público. Mas essa raiva não pode servir para dar uma vitória a uma candidatura de extrema-esquerda. Se isso acontecer, a raiva, a desilusão, serão muito maiores daqui a 4 anos. Haverá mais bairros-guetos dominados pelos imigrantes, que um dia foram bairros históricos de Lisboa. Haverá menos integração de imigrantes na vida portuguesa. Se querem protestar, se querem ajudar o Chega, votem nos candidatos do partido para a Assembleia Municipal, o espaço do pluralismo político. Mas para Presidente da Câmara só há duas escolhas: Carlos Moedas ou Alexandra Leitão. Não há uma terceira escolha.
A principal obrigação dos lisboetas do centro à direita é evitar que a extrema-esquerda chegue ao poder em Lisboa. Só há uma maneira: o voto em Carlos Moedas.