Nobel da Economia distingue estudo sobre crescimento ancorado na inovação

“O trabalho dos laureados prova que o crescimento económico não pode ser dado como garantido. Tem de ser mantido através de mecanismos criativos e inovadores, para não cairmos na estagnação”

A Academia Real Sueca de Ciências anunciou esta segunda-feira que o Prémio Sveriges Riksbank em Ciências Económicas, em memória de Alfred Nobel, foi atribuído a Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt. 

Os economistas foram reconhecidos pelo seu trabalho fundamental na explicação do “crescimento económico impulsionado pela inovação”, um tema central para o desenvolvimento das sociedades modernas.

Joel Mokyr identificou e desenvolveu alguns dos pré-requisitos para crescimento sustentado através de progresso tecnológico. Já Philippe Aghion e Peter Howitt desenvolveram a teoria de crescimento económico através do modelo matemático da destruição criativa: Quando um novo produto entra no mercado, as empresas que vendem produtos ultrapassados acabam por sofrer.

“O trabalho dos laureados prova que o crescimento económico não pode ser dado como garantido. Tem de ser mantido através de mecanismos criativos e inovadores, para não cairmos na estagnação”, refere o Comité.

No ano passado, o prémio de Ciências Económicas foi atribuído a Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson por trabalhos sobre diferença em prosperidade entre nações.

Este é o último dos Nobel a ser anunciado, depois do da Medicina, do da Física, do da Química, do da Literatura e do da Paz.

O Prémio Nobel da Economia foi atribuído 56 vezes. Os prémios Nobel, criados em 1895 pelo químico, engenheiro e industrial sueco Alfred Nobel (inventor da dinamite), foram atribuídos pela primeira vez em 1901.