Decorria o ano de 2017 quando no número 111 da Rua de São Marçal, no Príncipe Real, nascia o Zazah, um restaurante que tem como figura central o mapa desenhado pelo artista João Louro, que traça a descoberta do Brasil pela Companhia das Índias. Este mapa guia-nos também pela ementa, não fosse este um restaurante com várias influências.
«O menu do almoço é um pouco mais mediterrâneo, com influências brasileiras, já o menu da noite tem mais opções portuguesas, francesas, asiáticas», diz à VERSA o Chef do Zazah, Matheus Franklin.
«O principal, para mim, é respeitar a sazonalidade e depois depende do que vai aparecendo, se o fornecedor tem alguma coisa de interessante», continua. A sazonalidade é parte fundamental na escolha dos pratos que entram na carta, carta esta que agora tem uma novidade.
Para além de novas opções para o almoço, tem também brunch (servido de quinta-feira a domingo, entre as 10h e as 16h), que vai manter-se até ao final de outubro. E foi isso mesmo que fomos provar. Mas antes, quisemos ter algumas instruções. Como deve funcionar o brunch do Zazah?
«O brunch é um menu individual. As opções são versáteis, o menu é grande e depende de pessoa para pessoa. Mas sugiro começar por um prato quente e depois pedir uma sobremesa». Assim fizemos. Mas acrescentámos alguns extras.
Começamos por uma dose bem generosa do brasileiro Pão de Queijo (€3 por unidade), que veio ainda a ferver, depois seguimos para a francesa Croque Madame Zazah (€12), pão brioche tostado com prosciutto cotto, queijo do Dão, molho bechamel e ovo estrelado, e ainda um italiano Carpaccio de Tomate com Burrata (€9), acompanhado de duas fatias de focaccia crocante.
Para aconchegar, pedimos ainda o italiano Frango Empanado (€12), com parmigiano reggiano, pesto, mostarda e limão, e, para sobremesa, a espanhola Mini Cheesecake Basco (€6), com queijo cremoso assado ao estilo basco, servido com compota de fruta da estação. E, claro, no copo, recomendam-se os cocktails de autor, que vão muito além da clássica Mimosa, estando entre eles o Purple Angel (€18), com pisco, pitaya, lima e vermute branco, e o Tequila Lemon Pepper (€22), que junta tequila, maracujá, licor 43 e lima.
Noutra ocasião temos de voltar para o jantar, que entre as várias opções, aconselharam-nos a provar a Couve-flor tebasaki, com molho gochujang e furikake (€13). Uma opção de partilha, devendo-se acompanhar com uma das centenas de vinhos que estão na vasta garrafeira no interior do restaurante.