Foram conhecidos novos pormenores sobre o caso que chocou o país na semana passada, quando um adolescente de 14 anos matou a própria mãe, a vereadora da Câmara Municipal de Vagos, Susana Gravato.
O Tribunal de Família e Menores de Aveiro aplicou uma medida cautelar de internamento em centro educativo, em regime fechado e por três meses, ao jovem que ainda não pode receber visitas, nem sequer do pai.
Sabe-se agora que o homicídio da mãe terá acontecido no momento em que o adolescente se preparava para fugir de casa, depois de ter desativado as câmaras de vigilância, reunindo pertences pessoais, dinheiro e a arma do pai com munições, que acabaria por ser usada no crime, segundo o jornal regional O Ponto.
Foi neste momento que Susana Gravato regressou a casa, mais cedo do que o previsto porque lhe doía a cabeça, e terá surpreendido o filho que se preparava para fugir.
O adolescente acabou por disparar dois tiros, atingindo a mãe com a arma que tencionava levar consigo.
O mesmo jornal dá conta de que o que foi inicialmente interpretado como indícios de um assalto na habitação deviam-se ao facto de o jovem ter estado à procura de dinheiro e objetos para levar.
Depois de ter disparado contra a mãe, saiu de casa e foi até ao cemitério onde escondeu a arma do crime na campa dos avós. Mais tarde, quando confessou o homicídio à Polícia Judiciária acabou por revelar o esconderijo.