Os lucros no novobanco estabilizaram nos primeiros nove meses do ano nos 610,5 milhões de euros, em linha com os resultados de 2024. “Continuamos a executar o nosso plano estratégico com disciplina, apoiando as famílias e empresas portuguesas”, disse Mark Bourke, em comunicado.
A instituição financeira revela que a margem financeira, que traduz a diferença entre os juros cobrados nos créditos e os juros pagos nos depósitos, alcançou os 829 milhões de euros, caindo 6,5% relativamente ao mesmo período do ano passado, e as comissões cresceram 10,7% para 266,1 milhões de euros. Já os custos operacionais subiram 5% para 384,2 milhões de euros, fazendo recuar o resultado operacional 0,9% para 783,6 milhões de euros.
Até setembro, o banco reverteu provisões para empréstimos a clientes em cerca de 700 mil euros, que contrasta para um reforço de 68,7 milhões de euros no mesmo período do ano passado.
A carteira de crédito bruta cresceu 6,3% face a setembro do ano passado, para 30.560 milhões de euros, destacando-se a subida do crédito a particulares (10,3% para 12.917 milhões de euros), impulsionada pela subida de 8,0% do crédito à habitação, que atingiu 10.712 milhões de euros.
Nos depósitos, o novobanco somava 30.871 milhões de euros no final de setembro, uma subida de 4,7% em termos homólogos.
No final de setembro, contava com 4.111 trabalhadores e 289 balcões, menos 138 funcionários e duas agências que há um ano.