América Latina vive dilema

Proliferam nos demais países da América Latina os populistas, que com viés mais à esquerda, erram no uso dos recursos no assistencialismo de objetivos eleitorais, com camadas populares menos esclarecidas.

As dificuldades de Milei na Argentina, com todas as mídias torcendo contra ele, não impediram que o instinto de sobrevivência da sociedade se manifestasse nas eleições legislativas. O povo entendeu que ruim com ele muito pior sem ele. Trump só ajudaria se o resultado fosse este. E parece que desta vez a Argentina sai do buraco. País forte na economia e no povo, pouco feliz com governantes.

Proliferam nos demais países da América Latina os populistas, que com viés mais à esquerda, erram no uso dos recursos no assistencialismo de objetivos eleitorais, com camadas populares menos esclarecidas. O Estado inchado arrecada muito da sociedade e gasta mal. O Chile é outro país com uma elite responsável inclusive nas esquerdas. Já Colômbia, Peru e Equador vivem momentos de instabilidade política e pouco crescimento. Os pequenos Uruguai e Paraguai vivem melhores momentos. O Paraguai, pragmático, acolhe indústrias e agricultores brasileiros, e a esquerda uruguaia não mexe no mercado financeiro, mais aberto das Américas, que movimenta mais do que São Paulo. Trump está convencido de que a América Latina é um barril de pólvora e, por tal, quer derrubar o regime da Venezuela, que já não esconde reviver os anos de ditaduras corruptas e violentas do passado. Os outros países mantêm verniz democrático, mas de futuro incerto como o México. Teoricamente a região poderia tirar proveito das disputas que envolvem EUA e China, mas a tendência é formar com o eixo Moscovo-Pequim por motivos meramente ideológicos. O povo entendeu que ruim com ele muito pior sem ele. Trump só ajudaria se o resultado fosse este. E parece que desta vez a Argentina sai do buraco. Lula depois da conversa com Trump e o resultado na Argentina vai ter de refletir muito na sua postura política.

VARIEDADES

Alerta do órgão controlador do setor elétrico de que existe um risco na segurança do sistema elétrico. O consumo menor do que a geração recebe energia eólica e solar de difícil mensurar, pois boa parte é de iniciativas particulares. São centenas os projetos industriais dependendo de licença ambiental que afastam investidores.

  A nomeação do deputado da esquerda mais radical Guilherme Boulos para integrar o Governo Lula é uma perigosa opção. Agrava problemas no Congresso e acentua desconfianças do mercado financeiro. E Trump também deve considerar.

 • Cresce o interesse de brasileiros pelos Açores, registram os agentes de viagens voltados para o público de renda alta.

 • Brasil caiu de quinto maior saldo comercial do mundo para nono. Alguns produtos perderam mercado pelo custo dos impostos.

 • Muito triste a briga dos herdeiros do campeão Zagallo contestando seu testamento. O jogador e técnico da seleção deixou gravado em vídeo os motivos de ter favorecido, dentro da lei, o filho que lhe foi mais fiel.

 • Enfim, foi liberada a pesquisa para a exploração do petróleo na costa do Amapá.

 • O senador Cleitinho, de Minas Gerais, do mesmo partido de Bolsonaro, foi o escolhido da semana para receber agressões verbais do deputado Eduardo Bolsonaro. Consta que o ex-Presidente anda deprimido com a atuação do filho, mais do que por estar preso em casa e a caminho de um presídio.

 • A música sertaneja é a que proporciona maiores ganhos a seus cantores no Brasil. Gustavo Lima e Luan Santana teriam fortuna superior a duzentos milhões de euros e Sérgio Reis, Zé de Camargo mais de sessenta. Quase todos investem em negócios agrícolas.

 E o Banco Master resiste ….

Jornalista