Cidades de todo o mundo unidas para enfrentar calor extremo

Amesterdão, Atenas, Barcelona, Boston, Buenos Aires, Chicago, Fortaleza, Guadalajara, Londres, Melbourne, Milão, Bombaim, Nova Iorque, Paris, Phoenix, Rio de Janeiro, Roma, Salvador, Santiago e Tóquio integram o grupo de 33 cidades. Em conjunto, o grupo representa 145 milhões de pessoas.

Um grupo de 33 cidades de todo o mundo anunciou esta segunda-feira o lançamento do Acelerador Cidades Frias. A iniciativa tem como objetivo coordenar medidas para fazer face ao calor extremo, responsável por quase meio milhão de mortes anualmente.

A coligação foi anunciada na abertura da Cimeira Mundial de Autarcas, que reúne até quarta-feira cerca de 300 autoridades municipais e regionais no Rio de Janeiro. A cimeira prepara a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP30), que irá decorrer em Belém, no Brasil, entre 10 e 21 de novembro.

A coligação contra o calor extremo é liderada pelo grupo C40 Grandes Cidades para a Liderança Climática, que reúne quase 100 cidades empenhadas no combate às alterações climáticas.

O grupo compromete-se a adotar medidas urgentes e coordenadas para proteger os seus habitantes, salvaguardar as economias e adaptar os espaços urbanos.

Amesterdão, Atenas, Barcelona, Boston, Buenos Aires, Chicago, Fortaleza, Guadalajara, Londres, Melbourne, Milão, Bombaim, Nova Iorque, Paris, Phoenix, Rio de Janeiro, Roma, Salvador, Santiago e Tóquio integram o grupo de 33 cidades. Em conjunto, o grupo representa 145 milhões de pessoas.

Os organizadores da iniciativa preveem que, sem medidas concretas, quintuplique até 2050 o número de pessoas expostas a um nível de calor que constitui um risco para as suas vidas, especialmente entre os mais vulneráveis, como os idosos, os trabalhadores ao ar livre e as pessoas sem acesso a equipamentos de refrigeração.