Como a quarta e a quinta temporadas de ‘Emily em Paris’ levaram a personagem de França para a Itália, o presidente da Câmara Municipal convidou a protagonista da série televisiva para Lisboa. Carlos Moedas disse ao The Hollywood Reporter (THR) que quer que Emily traga os seus saltos altos para as ruas lisboetas à procura de romance e crescimento na carreira.
“Podem entrar em contato comigo. Estou aberto a isso”, disse Carlos Moedas numa mensagem para a Netflix enquanto participava do Festival de Tribeca Lisboa no sábado.
Sem prometer a Emily menos contratempos na carreira ou decepções amorosas em Lisboa do que em Paris, Moedas elogiou o charme e o potencial narrativo da cidade para cineastas do mundo todo.
“Espero que, em algum momento, um desses produtores, estrelas de cinema ou realizadores pense que seria ótimo fazer um filme chamado Lisboa. Temos muitas histórias para contar”, acrescentou Moedas.
Lisboa, no entanto, tem concorrência. O presidente francês Emmanuel Macron, ciente do impacto positivo que a série da Netflix teria no turismo e no mercado imobiliário local, deixou claro que “lutará muito” para que Emily continue a aproveitar a vida parisiense.
Uma afirmação que levou o autarca de Roma a pedir a Macron que estivesse tranquilo em relação às férias de Emily em Roma. “Não pode intimidar ou interferir nos planos de produção da Netflix para a próxima temporada de Emily em Paris. Isso simplesmente não se faz”, disse Roberto Gualtieri ao The Hollywood Reporter Roma.
Já Moedas argumenta que Lisboa é perfeita como local para um filme ou série de TV, uma vez que se tornou um símbolo de diversidade e inovação. “A nossa cidade está à frente do seu tempo. Acolhemos a diversidade, acolhemos pessoas diferentes. É isso que nos define”, afirmou.
O Tribeca Festival Lisboa acontece esta semana no Distrito de Inovação do Beato, um espaço para criação digital e cultural no bairro revitalizado do Beato. “Temos várias empresas de tecnologia que vêm para Lisboa e criam empregos. Mas eu queria cruzar isso com a criatividade, com a cultura, com as artes performativas, com o cinema, porque essa intersecção entre tecnologia, arte e cultura é mágica”, disse Moedas ao THR.
