“Há um Portugal antes e um Portugal depois de Aníbal Cavaco Silva”, diz Montenegro

Lembrando que Cavaco foi o político português que mais sucesso teve em eleições, Montenegro recordou que quando os portugueses foram chamados às urnas, “sem nenhum intermediário”, foram claros: “É em si que confiamos”.

O primeiro-ministro manifestou esta quarta-feira “imensa gratidão” a Aníbal Cavaco Silva, que considerou responsável pelo “ciclo mais proveitoso” da democracia portuguesa”, dizendo que há um Portugal “antes e depois” da governação do antigo chefe do Governo.

Luís Montenegro falava na homenagem a Aníbal Cavaco Silva, na residência oficial em São Bento, que assinala os 40 anos da sua primeira tomada de posse como primeiro-ministro, a 6 de novembro de 1985.

“É justo reconhecer que há um Portugal antes e um Portugal depois de Aníbal Cavaco Silva”, disse Montenegro, acrescentando ser “uma honra poder dizer ‘muito obrigado’ pelo exemplo mas também pela inspiração que nos é legada e que exige que estejamos à altura da mesma responsabilidade”.

Hoje como há 40 anos, afirmou Montenegro, também as prioridades do Governo são a “criação de infraestruturas”, a retirada da “carga burocrática na Administração” e a “garantia de uma verdadeira igualdade de oportunidades”, na Saúde e da Educação.

O primeiro-ministro referiu ainda a necessidade de intervir na área da Habitação — cujo investimento atual “só encontra proximidade com aquele que foi feito nos governos de Aníbal Cavaco Silva”.

Lembrando que Aníbal Cavaco Silva foi o político português que mais sucesso teve em eleições, Montenegro recordou que quando os portugueses foram chamados às urnas, “sem nenhum intermediário”, foram claros: “É em si que confiamos”.

A terminar, Montenegro assume que o seu Governo “tem uma inspiração sacarneirista”, mas que, “do ponto de vista da inspiração governativa”, a “sua referência e inspiração é Aníbal Cavaco Silva”. “Como ele, sentimos a responsabilidade de ser um farol.”