À semelhança do que existe no domínio do combate ao fogo, é sugerido ainda a criação de uma directiva nacional de prevenção florestal, "que assegure a formalização de uma relação entre as diversas entidades envolvidas e proporcione a maior divulgação das acções de prevenção contra os incêndios florestais, identificando directamente cada uma das funções no dispositivo".
No relatório é defendida também "a criação de incentivos fiscais que promovam a gestão florestal, o emparcelamento, a regularização da situação predial, o associativismo florestal e a reflorestação de áreas ardidas". Estas conclusões que constam do relatório final do grupo de trabalho, aprovado por unanimidade, serão agora incluídas num projecto de resolução.
Durante o debate, e a poucos dias do arranque da fase bravo do dispositivo de combate, a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, lembrou que este ano houve um aumento de três milhões de euros de dotação do fundo florestal permanente que permitirá equipar as equipas de sapadores florestais. Este montante adicional criará ainda condições financeiras para custear a intervenção do Exército na prevenção dos fogos, através de limpeza das matas e da abertura de faixas de gestão de combustível, ou seja, de aceiros que permitam conter o avanço das chamas.