"Muitos que têm ideias precisam de financiamento. Nós já temos duas formas: a Startup Lisboa Loans e a Lisboa Empreende. O 'crowdfunding' tem a vantagem de, ao inserir a comunidade, ser uma plataforma de teste à ideia ou ao projecto", disse Graça Fonseca.
Esta plataforma de 'crowdfunding' vai investir em quatro áreas estratégicas — imobiliário/reabilitação, I&D (investigação e desenvolvimento) e prototipagem, produtos e conceitos e startups — mas inicialmente vai apostar sobretudo na área de produtos e conceitos porque "está muito desenvolvida em Lisboa e pode ser a área com mais possibilidades de desenvolvimento", explicou.
O projecto vai arrancar em Outubro e aos interessados basta acederem à internet e inserirem o seu projecto na página do 'crowdfunding' que vai estar disponível no 'site' da Câmara de Lisboa.
Graça Fonseca destacou que "não há nenhuma plataforma de iniciativa pública" do género de que tenha conhecimento, pelo que esta se assume como "importante" e "gera confiança nas pessoas".
São parceiros da Câmara de Lisboa nesta plataforma a Fundação Calouste Gulbenkian, a Universidade Católica, o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), a Universidade de Lisboa e o Banco Montepio.
Lusa/SOL
