Odebrecht e Solvi na corrida à privatização da EGF

O agrupamento Portugal Ambiental, constituído pela Odebrecht Ambiental e pela Solví, entregou, esta tarde, na Parpública, uma proposta não vinculativa relativa ao processo de reprivatização da Empresa Geral de Fomento, SA (EGF).

A proposta apresentada pelos grupos brasileiros «assenta na experiência internacional e capacidade técnica da Odebrecht Ambiental e da Solví na recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos», explicam em comunicado.

Além disso, projecta o «compromisso com o desenvolvimento futuro da EGF, numa lógica de parceria de longo prazo com os municípios e com os colaboradores da empresa», acrescentam no mesmo documento.

A Odebrecht Ambiental, detida maioritariamente pelo Grupo Odebrecht que está presente em Portugal há 25 anos, tem operações nas áreas de água e águas residuais, tratamento de resíduos e efluentes industriais, monitorização de águas superficiais e subterrâneas e no tratamento e valorização energética dos resíduos sólidos urbanos.

A Solví opera nas áreas dos resíduos, saneamento, valorização Energética e também da Engenharia, mantendo actividade em mais de 186 municípios em quatro países, atendendo mais de 11 milhões e pessoas.

Na corrida à privatização da EGF também deverão estar o agrupamento da EGEO e Antin, a DST e a Mota-Engil.

O prazo para entrega das propostas termina hoje.