O multimilionário declarou-se vencedor das eleições presidenciais de domingo na Ucrânia, depois de sondagens à boca das urnas lhe atribuírem uma vitória à primeira volta com 56% dos votos.
“A Ucrânia tem um novo presidente”, disse poucos minutos de saírem os resultados o “Rei do Chocolate”, alcunha que se deve à fortuna que fez desde que há vinte anos abriu a primeira fábrica de doçaria, dono do império de confeitaria Roshen.
A sua rival mais directa, a antiga primeira-ministra e líder do partido Batkivshchyna, Yulia Tymoshenko, aceitou a vitória do seu rival quando as sondagens lhe deram 13% das intenções de voto. Declarando que as eleições foram “justas e claras”.
Venceu a opção da “integração europeia”, recaindo a aposta em Poroshenko, de 48 anos. A sua prioridade disse, é “acabar com a guerra” na Ucrânia e que a sua primeira viagem será ao leste do país, dominado pelos rebeldes pró-russos e quer eleições legislativas ainda este ano.
A votação contou com a participação de 33 milhões de eleitores e ficou marcada pelo boicote nas regiões separatistas de Lugansk e Donetsk – aí, menos de metade das circunscrições e mais de três milhões não puderam exercer o seu direito de voto.
Os ucranianos foram chamados a escolher um sucessor do presidente pró-Moscovo Viktor Yanukovych num país dividido desde que a Rússia tomou a península da Crimeia e fez disparar confrontos sangrentos com as facções pró-Rússia.
SOL