O polvo Paul? Agora há a cabra Dolly, o papagaio Amor e ursos Panda

Em Portugal havia Zandinga, o bruxo que previa (imagine-se) desde terramotos à vitória do Sporting quase todos as épocas. Estávamos no final dos anos 80, essa época dourada do ser vidente português. 

O polvo Paul? Agora há a cabra Dolly, o papagaio Amor e ursos Panda

Agora, com as modernices, passou-se do bruxedo para o reino animal e são eles – os animais, desde polvos, cabras, papagaios, ursos e tartarugas – que fazem as previsões.

Neste caso, previsões nos Mundiais. Há quatro anos, na África do Sul, não foi preciso mais do que um aquário e um molusco de oito pés a antecipar os vencedores. E ficou famoso. Morreu logo a seguir ao torneio. Desgosto?

Agora, a China já veio dizer que usará crias de pandas, de um e dois anos de idade, para adivinharem o resultado das partidas do Mundial do Brasil. Está entre o “show off” e uma boa causa.

Segundo a agência de notícias chinesa Xinhua, a iniciativa é de um centro de reprodução de pandas em Sichuan e tem como objectivo sensibilizar as pessoas para o risco de extinção da espécie. "Durante os jogos da primeira fase, os pandas irão 'prever' o vencedor dos jogos ao escolher os alimentos que estarão em três cestas de bambú". Já na fase eliminatória, irão optar entre duas árvores, sendo que cada uma conterá a bandeira das selecções que se enfrentarão em campo.   

Bom, mas isto não se fica por aqui. Ou não estivéssemos a falar do Brasil.

Por isso há todo um reino animal à escolha. Desde o papagaio italiano Amor – desde sua aparição na Praça São Pedro, agarrado pelo Papa Francisco, ficou famoso em Itália e virou mascote (já foi até ao festival San Remo). À Tartaruga Cabeção do Projecto Tamar. E, em Petrolina, a Cabra Dolly.

SOL