EDP, Galp e Pingo Doce são as marcas portuguesas mais valiosas

A EDP, a Galp Energia, Pingo Doce, CGD e BES ocupam o Top 5 das marcas portuguesas mais valiosas, segundo um estudo da consultora Brand Finance.

O Continente, o BCP, TAP, Jerónimo Martins e o grupo Mota-Engil ocupam as restantes posições do ranking das 10 insígnias lusas mais valiosas.

A marca EDP manteve a liderança, com o seu valor a aumentar em cerca de 11%, tendo este ano ultrapassado a barreira dos 2,2 mil milhões de euros (3 mil milhões de dólares). Resultado que também permite que a empresa liderada por António Mexia seja a única marca portuguesa a integrar este ano os rankings das 500 marcas mais valiosas a nível mundial.

Destaque também para o Pingo Doce, cujo valor de marca atinge este ano os 664 milhões de euros (901 milhões de dólares), uma subida de 63% face ao seu valor em 2013. «Esta subida deve-se às perspectivas futuras de valorização da marca ainda este ano com a expansão para mercados como a Colômbia e Polónia. Esta valorização também beneficia a sua holding, a Jerónimo Martins, cuja marca também este ano evoluiu positivamente», comentou João Baluarte, partner da Brand Finance Portugal e um dos coordenadores do estudo em Portugal. 

O sector da banca é o mais representado no top 30 das marcas portuguesas mais valiosas, onde o banco estatal, a CGD, é a marca mais valiosa do segmento, seguido do BES, BCP, BPI, Santander Totta e Montepio.

No domínio das Telecomunicações a MEO é a líder, valendo 189 milhões de euros (257 milhões de dólares). Em comunicado, a consultora explica que «no momento em que foi feito esta avaliação marcas, ainda não se tinha verificado a fusão das marcas Zon e Optimus». Segundo a Brand Finance  a Zon vale 187 milhões de euros (254 milhões dólares)  e a Optimus 111 milhões de euros (151 milhões de dólares).

No geral, «este ano verifica-se uma valorização positiva da maiorias das marcas portuguesas mais valiosas em consequência do nível de risco associado à economia portuguesa que é menor hoje do que há um ano. Aliás nos últimos anos, verificámos uma tendência de desvalorização, muito embora a força e a representatividade das marcas não tenha sido negativamente afectada», explica João Baluarte.

sara.ribeiro@sol.pt