Ao quarto dia Messi apareceu. E Rojo e Garay deram um abraço

A história do Mundial começou a ser escrita há quatro dias. O sol Messi apareceu ao quarto, rodeado das estrelas Aguero, Higuain e Di María, gravitando à volta do camisola 10 da Argentina. A aparição deu-se no Maracanã (onde mais?). Marcou o segundo golo, viu de longe o primeiro, um autogolo. Ibisevic ainda reduziu, mas…

Ao quarto dia Messi apareceu. E Rojo e Garay deram um abraço

A Argentina é uma das favoritas a ganhar o Mundial. Messi acrescenta-lhe algo mais forte. Tão forte que, logo aos três minutos conseguiu que Rojo e Garay dessem um abraço a seguir ao autogolo de Kolasinac. Sporting e Benfica finalmente abraçados. Só pode ser uma obra hagiográfica.

Nem com o golo a Argentina partiu para uma exibição destemida. Foi segura, mas com respeito da Bósnia. Muito defensivos, os argentinos jogaram presos, muito atrás. Os bósnios jogaram o que os deixaram.

O 2-0 aconteceu pelo pé esquerdo mais temido da prova. Golo típico, corrida rápida, bola colada ao pé e remate colocado ao poste.

O resto é história.

Messi voltou a marcar num Mundial, oito anos depois. Só outro argentino tinha demorado tanto. Maradona (1986-1994). De resto, a Argentina fez o que lhe competia, venceu pela 11.ª vez o jogo inaugural do Mundial, só Brasil (16) e Alemanha (12) conseguiram melhor.

 

FICHA DE JOGO

Argentina-Bósnia, 2-1

Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã), Rio De Janeiro

Golos

1-0, autogolo de Kolasinac, aos 3';

2-0 por Messi, aos 65';

2-1 por Ibisevic, aos 85'.

Equipas

Argentina

Romer; Campagnaro, Fede Fernández, Garay; Rojo, Di María, Mascherano, Maxi Rodríguez, Zabaleta; Messi e Agüero.

Bósnia

Begovic; Mujoza, Spahic, Bicakcic, Kolasinac; Besic, Pjanic; Hajrovic, Misimovic, Lulic e Dzeko.

 

Árbitros

Joel Aguilar (El Salvador)

Assistentes

William Torres (Eslovénia)

Juan Zumba (Eslovénia)

4.º árbitro

Djamel Haimoudi (Argélia)

 

TEMPO

(noite limpa)
25°C 
10 m/s vento
69% humidade

 

SOL