Depois do primeiro interrogatório, o juiz de instrução decidiu aplicar a um dos dois médicos detidos a medida de coacção mais grave, enquanto ao outro médico, ao delegado de propaganda médica e à proprietária de farmácia foi imposta a apresentação periódica às autoridades.
Estes três últimos arguidos estão também proibidos de viajar para o estrangeiro, além da proibição de contactos entre acusados.
Os quatro suspeitos de fraudes ao SNS foram detidos pela Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público.
O inquérito do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) está relacionado com alegadas burlas SNS e os dois médicos, um delegado de informação médica e uma proprietária de farmácia foram detidos nas zonas de Lisboa e de Trás-os-Montes, por crimes de falsificação de receituário médico, burla ao Estado, corrupção e associação criminosa.
A investigação realizou-se em colaboração com o Ministério da Saúde, com nove buscas domiciliárias, em que se apreendeu diverso material relacionado com a prática da actividade criminosa.
Lusa/SOL