Depois de ‘devorar’ os Camarões, a canarinha de Neymar atira-se ao Chilli

Cinco golos, um susto para Scolari, uma goleada da canarinha sobre os Camarões (4-1) e uma boa dose de futebol. Foi esta a ementa de um jogo que teve Neymar, quem mais, como chef. O avançado brasileiro festejou por duas vezes e já leva quatro golos em três jogos. É, por esta altura, o melhor marcador da…

Depois de ‘devorar’ os Camarões, a canarinha de Neymar atira-se ao Chilli

A cumprir o 100.º jogo em Mundiais, o Brasil não deu hipóteses aos Camarões, que já estavam de fora das contas do Grupo A – com duas derrotas averbadas em igual número de jogos –, e carimbaram o primeiro lugar da tabela. Ainda o placard marcava 17 minutos de jogo quando Neymar, com a maior calma do mundo, inaugurou a partida. Simples, prático e eficaz. Apenas teve de encostar perante a passividade da defensiva contrária. Cheirava a goleada.

Mas os Camarões não foram em cantigas e, sem nada a perder, deram um ar da sua graça. Matip estreou-se a marcar com a camisola dos 'leões indomáveis', após 25 jogos, e anulou a vantagem inicial do escrete – só Irão e Grécia ainda não marcaram na prova. Aquele que foi o primeiro golo dos Camarões frente a um país anfitrião em toda a história da Copa. Scolari levou as mãos à cabeça. Um resultado em falso e a Holanda, líder do Grupo B, estava à mercê.

Valeu Neymar, que num rasgo individual voltou a colocar o Brasil na frente. O brasileiro chegou aos 35 tiros certeiros e já é o 5º melhor goleador da história do Brasil. Sem Song, Eto’o e Assou-Ekotto, a equipa de Volker Finke não conseguiu recompor-se e acabou por ir ao tapete por mais duas vezes.

Fred e Fernandinho juntaram-se à festa e dilataram a vantagem. Scolari só respirou de alívio quando o árbitro mandou as duas equipas para o balneário. As bancadas agitaram-se e os jogadores brasileiros saíram do relvado a sorrir. Não era motivo para menos. A canarinha ficou na liderança do grupo  à frente de México, Croácia e Camarões , e nos 'oitavos' vai enfrentar um velho conhecido: o Chile. Um adversário que transmite confiança.

E a estatística comprova: O Brasil soma nove vitórias e um empate nos últimos dez confrontos. Alexis Sánchez, Arturo Vidal, Eduardo Vargas e companhia terão uma palavra a dizer.